Não bastassem todos os problemas que enfrenta em virtude das denúncias de corrupção da Operação Lava-Jato, a Petrobras ainda teve o prédio de sua sede penhorado pela Justiça do Rio de Janeiro. A medida visa garantir o pagamento de uma dívida de R$ 935 milhões, gerada por “conduta predatória” da estatal. A petroleira pode recorrer da decisão. Ontem, apesar da hipoteca, as ações da companhia continuaram em alta, de mais de 5%, graças ao seu esclarecimento prestado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), no qual garante que divulgará o balanço anual auditado até maio.
A tradicional e emblemática sede da Petrobras, no centro do Rio, inaugurada em 1974, tem 26 andares e jardins suspensos. A derrota judicial é um desdobramento da disputa travada com a Refinaria Manguinhos, que cobra da estatal danos materiais pela política de preços da estatal. A Justiça determinou, em novembro de 2014, indenização milionária à Refinaria Manguinhos e, agora, hipotecou o edifício para assegurar o cumprimento da determinação judicial.
“Além de ser fato notório que há controle de inflação pelo governo através da política de preços de combustíveis, tal grande ingerência à qual o réu está submetido é admitida pelo mesmo em sua contestação e o leva a praticar, sim, preços que inviabilizam a concorrência”, explicou a sentença. A má notícia não chegou, contudo, a contaminar o pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), que fechou em alta de 2,23% em 50.635 pontos. As ações preferenciais (PN) da Petrobras subiram 5,16%, cotadas a R$ 9,99, e as ordinárias (ON), 4,38%, a R$ 9,78.
Para analistas, a boa reação do mercado apesar da penhora da sede ainda reflete o bom humor com as informações divulgadas ao mercado. O objetivo da Petrobras é evitar o pagamento antecipado de dívidas, que podem chegar a US$ 54 bilhões, como preveem os acordos firmados com os credores. “O balanço anual auditado deve ser entregue até o fim de abril. Após essa data, a companhia terá de 30 dias a 60 dias, dependendo do contrato de dívida, para cumprir a obrigação”, declarou a estatal.
A tradicional e emblemática sede da Petrobras, no centro do Rio, inaugurada em 1974, tem 26 andares e jardins suspensos. A derrota judicial é um desdobramento da disputa travada com a Refinaria Manguinhos, que cobra da estatal danos materiais pela política de preços da estatal. A Justiça determinou, em novembro de 2014, indenização milionária à Refinaria Manguinhos e, agora, hipotecou o edifício para assegurar o cumprimento da determinação judicial.
“Além de ser fato notório que há controle de inflação pelo governo através da política de preços de combustíveis, tal grande ingerência à qual o réu está submetido é admitida pelo mesmo em sua contestação e o leva a praticar, sim, preços que inviabilizam a concorrência”, explicou a sentença. A má notícia não chegou, contudo, a contaminar o pregão da Bolsa de Valores de São Paulo (BM&FBovespa), que fechou em alta de 2,23% em 50.635 pontos. As ações preferenciais (PN) da Petrobras subiram 5,16%, cotadas a R$ 9,99, e as ordinárias (ON), 4,38%, a R$ 9,78.
Para analistas, a boa reação do mercado apesar da penhora da sede ainda reflete o bom humor com as informações divulgadas ao mercado. O objetivo da Petrobras é evitar o pagamento antecipado de dívidas, que podem chegar a US$ 54 bilhões, como preveem os acordos firmados com os credores. “O balanço anual auditado deve ser entregue até o fim de abril. Após essa data, a companhia terá de 30 dias a 60 dias, dependendo do contrato de dívida, para cumprir a obrigação”, declarou a estatal.
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