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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2015

Três feridos na explosão da plataforma da Petrobras correm risco de morte

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Três feridos pela explosão de ontem no navio plataforma no litoral do Espírito Santo ainda correm risco de morte, segundo a equipe médica do Vitória Apart Hospital, em Serra, na Região Metropolitana de Vitória. Ao todo, seis estão internados em unidades de terapia intensiva e de atendimento especial a queimados, mas os três restantes se recuperam e já são considerados sem risco de morte.
Segundo o diretor técnico do hospital, Cláudio Pinheiro, 12 pessoas feridas na explosão foram atendidas no hospital, sendo 2 mulheres e 3 estrangeiros (o único com nacionalidade confirmada é filipino e está entre os 3 mais graves na UTI).
Desses 12, 3 já tiveram alta e pelo menos outros 2 devem sair hoje. Os únicos que devem permanecer internados por mais tempo são os três em situação mais grave. Desse trio, um teve queimaduras em 43% do corpo. Outros dois, além de queimaduras (em menor proporção), também sofreram fraturas, e serão submetidos a cirurgias ortopédicas hoje.
Explosão
Segundo um dos feridos na explosão de ontem, ainda internado no Vitória Apart Hospital, ocorreram duas explosões no navio plataforma, com intervalo de uma hora e meia entre elas. A vítima contou essa versão ao cunhado, que falou com a imprensa no hospital, na tarde desta quinta feira.
"Diego (Chaves Leite, de 30 anos) trabalha no refeitório e faz parte da brigada de segurança do navio. Ele me disse que houve uma explosão, que não deixou feridos, mas soou a sirene e todos ficaram em estado de alerta. Depois de uma hora e meia tudo parecia ter voltado ao normal, e ele decidiu ir almoçar", contou Alexandre Tavares Paz, de 35 anos. "Ele estava no elevador quando houve a segunda explosão. O outro rapaz que estava no elevador desmaiou, e o aparelho travou. Os dois ficaram presos, inalando fumaça por alguns minutos, até serem socorridos".
Diego está na UTI do Vitória Apart Hospital e hoje deve se submeter a cirurgia no tornozelo, fraturado ontem. Mas está consciente, se recupera bem e deve ter alta logo. "Ficou o trauma, não sei se ele vai querer continuar trabalhando lá", afirma Alexandre.

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