A Comissão de Valores Mobiliários (CVM), vinculada ao Ministério da Fazenda, promove, em parceria com a Escola de Educação Financeira do Rioprevidência (Fundo Único de Previdência Social do Estado do Rio de Janeiro), o evento Empreendedorismo e Educação Financeira para Mulheres. Inédito, o encontro está previsto para a noite do próximo dia 21, na capital fluminense. Embora tenha foco em mulheres participantes de projetos sociais, é aberto ao público em geral.
Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM, José Alexandre Vasco informou nesta quinta (15) que a associação com o Rioprevidência começou em 2011. “A partir dessa parceria, milhares de pessoas do estado foram alcançadas pela iniciativa, que tem caráter inédito, já que é uma escola de educação financeira pública voltada para servidores estaduais, mas aberta à população”.
A CVM tem participado não só do programa curricular da escola, mas de projetos específicos desenvolvidos pelas duas instituições. “Decidimos fazer agora um projeto para mulher, com um recorte de gênero, mas focando em pessoas que estão saindo de situações de vulnerabilidade econômica e social”.
Vasco destacou que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e outros organismos internacionais preconizam que a educação financeira deve focar grupos nos quais pode ter papel transformador maior. A ideia, acrescentou, é fazer um projeto piloto, que poderá ser replicado em outras capitais do país.
“A primeira iniciativa nos ajudará a colher impressões, avaliar o público-alvo e ajustar nossa atuação”. De acordo com o superintendente, a CVM tem uma preocupação institucional com a formação de poupança no Brasil.
A Lei 6.385/1976, que criou a CVM, prevê, entre as primeiras atribuições da autarquia estímulo à formação de poupança e sua aplicação consciente e bem informada no mercado de capitais. “Portanto, estimular a formação de poupança é nosso papel legal, institucional. Procuraremos fazer isso com o desenvolvimento de instrumentos adequados de investimento e com a educação financeira, com foco no planejamento financeiro”, ressaltou.
O evento do dia 21 é destinado a mulheres que participaram de projetos sociais e estão ou pretendem se tornar empreendedoras e protagonistas de sua vida financeira, “ajudando na mudança de sua condição social”. Vasco chamou a atenção para o desenvolvimento das atividades econômicas das mulheres como microempreendedores.
Segundo ele, é importante que elas saibam conciliar as necessidades e tensões a que estão submetidas diariamente, tanto para administrar o empreendimento quanto para administrar as finanças da família. "Normalmente é o que acontece. É comum que a mulher seja a principal responsável pela administração das finanças da família", salientou.
"Por esta razão, programas sociais como o Bolsa Família procuram ter a mulher como beneficiária. É exatamente essa necessidade de gerir as despesas pessoais e familiares e, ao mesmo tempo, empreender que exige ainda mais o apoio da educação financeira para a administração dessas finanças", acrescentou.
Ainda este ano, a CVM pretende desenvolver um programa de educação e planejamento financeiro para a nova classe média brasileira, especialmente a que vive em comunidades pacificadas, cidades médias e periferias das grandes cidades. “Teremos apoio de pesquisas, de modo a desenvolver produtos adequados para essa parcela da população que, em geral, não é alcançada”, concluiu José Alexandre Vasco.
Superintendente de Proteção e Orientação aos Investidores da CVM, José Alexandre Vasco informou nesta quinta (15) que a associação com o Rioprevidência começou em 2011. “A partir dessa parceria, milhares de pessoas do estado foram alcançadas pela iniciativa, que tem caráter inédito, já que é uma escola de educação financeira pública voltada para servidores estaduais, mas aberta à população”.
A CVM tem participado não só do programa curricular da escola, mas de projetos específicos desenvolvidos pelas duas instituições. “Decidimos fazer agora um projeto para mulher, com um recorte de gênero, mas focando em pessoas que estão saindo de situações de vulnerabilidade econômica e social”.
Vasco destacou que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e outros organismos internacionais preconizam que a educação financeira deve focar grupos nos quais pode ter papel transformador maior. A ideia, acrescentou, é fazer um projeto piloto, que poderá ser replicado em outras capitais do país.
“A primeira iniciativa nos ajudará a colher impressões, avaliar o público-alvo e ajustar nossa atuação”. De acordo com o superintendente, a CVM tem uma preocupação institucional com a formação de poupança no Brasil.
A Lei 6.385/1976, que criou a CVM, prevê, entre as primeiras atribuições da autarquia estímulo à formação de poupança e sua aplicação consciente e bem informada no mercado de capitais. “Portanto, estimular a formação de poupança é nosso papel legal, institucional. Procuraremos fazer isso com o desenvolvimento de instrumentos adequados de investimento e com a educação financeira, com foco no planejamento financeiro”, ressaltou.
O evento do dia 21 é destinado a mulheres que participaram de projetos sociais e estão ou pretendem se tornar empreendedoras e protagonistas de sua vida financeira, “ajudando na mudança de sua condição social”. Vasco chamou a atenção para o desenvolvimento das atividades econômicas das mulheres como microempreendedores.
Segundo ele, é importante que elas saibam conciliar as necessidades e tensões a que estão submetidas diariamente, tanto para administrar o empreendimento quanto para administrar as finanças da família. "Normalmente é o que acontece. É comum que a mulher seja a principal responsável pela administração das finanças da família", salientou.
"Por esta razão, programas sociais como o Bolsa Família procuram ter a mulher como beneficiária. É exatamente essa necessidade de gerir as despesas pessoais e familiares e, ao mesmo tempo, empreender que exige ainda mais o apoio da educação financeira para a administração dessas finanças", acrescentou.
Ainda este ano, a CVM pretende desenvolver um programa de educação e planejamento financeiro para a nova classe média brasileira, especialmente a que vive em comunidades pacificadas, cidades médias e periferias das grandes cidades. “Teremos apoio de pesquisas, de modo a desenvolver produtos adequados para essa parcela da população que, em geral, não é alcançada”, concluiu José Alexandre Vasco.