Em
Ouricuri, dona Jesuíta, do Sítio Maniçoba, conheceu a experiência da
barragem subterrânea em uma oficina de intercâmbio. Com a ajuda de
entidades sociais locais, construiu a sua própria. “A gente só tinha
água para beber e dar para os animais em duas cisternas. Faltava água
para plantar, agora não falta mais nada,” conta a produtora sobre a
implantação da barragem.
“No
começo, a gente não acreditou muito nela, porque não vê a água em cima
da terra, mas depois que a gente deixa de comprar um monte de coisa
porque tira alimentos do plantio feito nela. A gente fica é querendo ter
mais terra pra construir mais barragens,” afirma ela.
Trata-se
de uma parede construída para dentro da terra, que tem a função de
barrar as águas das chuvas que escorrem no interior e acima do solo,
formando uma vazante artificial que mantém o terreno molhado entre três e
cinco meses após a época chuvosa, permitindo a plantação mesmo em época
de estiagem.
Presente
em todos os estados do Nordeste que compõe a região do Semiárido mais o
norte de Minas Gerais, as barragens subterrâneas tem produzido fortes
impactos sociais.
Fonte: PortalA10
Postado: Estação Rei do Baião
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