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segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Tropa com 35 militares vai combater Aedes aegypti em Petrolina, no Sertão

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Militares vão passar por uma capacitação e receberão equipamentos.Mutirões já estavam sendo feitos em bairros prioritários de Petrolina, PE.

Estação Rei do Baião

Miliatres já fazem combate ao Aedes aegypti em Lagoa Grande e começaram no dia 13 de fevereiro em Petrolina (Foto: Divulgação/ Batalhão de Infantaria Motorizado (72º BIMtz))


Em 13 de fevereiro, no Dia Nacional de Combate ao Aedes aegypti, cerca 35 militares do 72º Batalhão de Infantaria Motorizado (72º BIMtz) vão começar a trabalhar em parceria com agentes de endemias da Secretaria de Saúde de Petrolina, no Sertão de Pernambuco. A ação é para intensificar o combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como Dengue, Chikumgunya e Zika.
Segundo a secretária de Saúde de Petrolina, Lúcia Giesta, uma reunião já foi realizada entre o município e o 72º BIMtz a fim de organizar a ação na cidade. “A tropa estará conosco duas semanas completas. No dia 13 de fevereiro, os militares iniciam as visitas às casas com os agentes de endemias, fazendo orientação, entrega de panfletos e colocando larvicida nos focos da doença. Os militares vão ficar de 15 a 20 de fevereiro, e depois, de 22 ao dia 27 de fevereiro”, explica.
Para que os homens estejam preparados para a missão, a Secretaria de Saúde fará uma capacitação com os 35 militares e fará a entrega de equipamentos. “Eles receberão uma bolsa com todos os materiais que os agentes de endemias também recebem. O município de Petrolina ficará responsável pelo combustível de três caminhões e uma caminhonete, a água e a alimentação da tropa que estará em campo”, esclarece.
Desde o final do ano passado as ações de combate já estavam sendo realizadas em Petrolina. Foram realizados ainda mutirões em bairros prioritários como o Dom Avelar, Terras do Sul, São Jorge e João de Deus.
Além do aparecimento de casos de Dengue, Chikumgunya e Zika, a cidade de Petrolina possui registros de oito crianças com microcefalia e duas estão sendo acompanhadas dentro do útero. Houve ainda dois óbitos de fetos que estavam com microcefalia.
Do G1 Petrolina

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